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domingo, 22 de janeiro de 2012

Alguns mistérios não resolvidos

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Estamos no século 21. A chegada do homem à lua já é notícia antiga. Doenças antes mortais hoje são tratadas com simples vacinas. A ciência avança a passos largos, mas o mundo ainda guarda seus segredos.

Mistérios antigos desafiam pesquisadores, fenômenos incompreensíveis nos chocam.
Uma lista de 6 mistérios ainda não resolvidos:



6 - Linhas de Nazca



Desenhadas na planície do deserto de Nazca, no Peru, estão gigantescas figuras difíceis de ver ou perceber do chão. Nada se sabe sobre quem as criou, nem por que e como. Os desenhos, que podem chegar até 270 metros de comprimento, representam figuras detalhadas, geralmente animais ou plantas, ou padrões geométricos e se tornaram sensação quando foram sobrevoadas de avião pela primeira vez na década de 1930.

Alguns escritores, como o suíço Erich von Däniken, afirmam que os desenhos não poderiam ser criados com a tecnologia da época e que são provas do contato de seres extra-terrestres com os povos da região.

Mas um grupo de pesquisadores comandando por Joe Nickel da Universidade de Kentucky foi capaz de reproduzir alguns dos desenhos sem o auxílio de aviões usando a tecnologia disponível há mais de 2000 anos.



Alguns estudiosos acreditam que as figuras têm razões religiosas e foram criadas de tal forma para que os deuses pudessem lê-las. Outros acreditam que são desenhos astronômicos, que poderiam ser usados como calendários e para registrar a órbita de alguns planetas. Muitos apontam como prova a figura de um macaco, cuja calda descreveria a trajetória orbital dos planetas de nosso sistema solar.

Seja qual for a verdade, a ciência e os pesquisadores ainda não chegaram a um consenso.


Saiba mais:

http://en.wikipedia.org/wiki/Nazca_lines

http://skepdic.com/nazca.html

http://www.world-mysteries.com/mpl_1.htm


5 - O Manuscrito de Voynich



O Manuscrito de Voynich é um documento medieval ilustrado escrito em uma linguagem desconhecida.

O documento foi batizado com o nome do americano de descendência polonesa Wilfrid M. Voynich, um comerciante de livros antigos que adquiriu o manuscrito em 1912 de uma escola jesuíta localizada nas proximidades de Roma.

Pesquisas posteriores apontaram para evidencias de que o primeiro proprietário do manuscrito poderia ter sido o Imperador Rodolfo II da Boêmia. Conhecido como um dos monarcas mais excêntricos da história da Europa é sabido que Rodolfo II foi um grande patrono e entusiasta da alquimia e astronomia.



Desde sua aquisição em 1912 o manuscrito passou pelas mãos de vários especialistas. Criptologistas ingleses e americanos, especializados em quebrar códigos nazistas durante a Segunda Guerra, tentaram em vão decifrar se conteúdo.

Evidências sugerem que o livro teria sido produzido no século XVII.

Um estudo de suas ilustrações indica que o manuscrito possa ser dividido em seis partes: ervas, astronomia, biologia, cosmologia, farmácia e receitas.


Saiba mais:

http://en.wikipedia.org/wiki/Voynich_manuscript

http://www.voynich.nu/

http://www.flickr.com/photos/3e/sets/72157600089509882/


4 - Cabelos de Anjo



Cabelo de Anjo é uma substância de origem desconhecida que cai do céu e desaparece ao menor contato físico. Seu nome vem de sua semelhança com fios de cabelos bem finos, ou teias de aranha.

A ocorrência da queda de Cabelos de Anjo foi observada em vários lugares do planeta, especialmente nos Estados Unidos, Europa Ocidental, Austrália e Nova Zelândia.

Muitos acreditam que a substância é deixada por discos voadores já que relatos aparição de OVNIS é comum quando os Cabelos de Anjo são encontrados.

Cientistas ainda não foram capazes de encontrar uma explicação para o fenômeno, mas alguns biólogos afirmam que a substancia pode ser, de fato, teia de aranha, citando a existência de algumas espécies de aranha que vivem nas copas de árvores e se movem ?voando? através das correntes de ar.

Na década de 90 um caso particularmente interessante aconteceu em Alessandria, Itália. A cidade amanheceu coberta pelos filamentos misteriosos: casas, carros, ruas.

Cientistas analisaram amostras e concluíram que o material era sintético, descartando, portanto, a teoria de ser teia de aranha.


Saiba mais:

http://www.crystalinks.com/angelhair.html

http://www.rense.com/general44/ital.htm

http://en.wikipedia.org/wiki/Angel_hair


3 - A morte de Jeannie Saffin



Restos de outra vítima de uma suposta combustão espontânea

A morte de Jeannie Saffin é apontada por muitos como prova incontestável do fenômeno da combustão espontânea. É na verdade um dos únicos casos em que a vítima pegou fogo sem razões aparentes em frente a testemunhas.

Às 4 da tarde de uma quarta feira de setembro em 1982, Jeannie Saffin, que tinha 61 anos, mas a idade mental de uma criança de 6, estava sentada na cozinha de sua casa quando repentinamente foi tomada por chamas.

Seu pai de 82 anos, que estava sentado na mesa próxima, disse que viu um clarão pelo canto dos olhos e quando se virou viu a filha coberta por chamas, principalmente na boca e mãos.

Segundo o senhor Saffin, Jeannie não emitiu nenhum ruído. Ficou parada enquanto era consumida pelas chamas.

Enquanto o senhor Saffin tentava apagar as chamas com água seu enteado Donald entrou na cozinha e viu Jeannie sentada ?soltando fogo pela boca como se fosse um dragão?.

Os dois finalmente conseguiram conter as chamas e chamar a emergência.

De acordo com os paramédicos a cozinha estranhamente não apresentava marcas de chamas ou fumaça. Suas roupas também sofreram poucas queimaduras.

Jeannie entrou em coma no hospital e morreu 8 dias depois.

Os policiais que investigaram a morte da mulher não puderam encontrar uma causa para sua combustão.

A única teoria capaz de explicar o caso até hoje é a de que Jeannie queimou de dentro pra fora sem causa ou razão.


Saiba mais:

http://en.wikipedia.org/wiki/Jeannie_Saffin

http://www.csicop.org/si/9803/shc.html

http://science.howstuffworks.com/shc2.htm


2 - Chuva vermelha em Kerala



De Julho a Setembro de 2001 ocorreram vários episódios de chuva vermelha na cidade de Kerala, Índia. Chuvas amarelas e pretas também foram testemunhadas.

As chuvas foram acompanhadas por eventos estranhos. Estrondos e brilhos de origem desconhecida, bosques inteiros com queimaduras nas folhas das árvores e arbustos com folhas enrugadas ou ressecadas.

A versão oficial do governo indiano é que a coloração é causada por esporos de algas vermelhas conduzidos pelo ar.

K.K. Sasidharan Pilla, cientista do Departamento Meteorológico Indiano atribuiu a chuva vermelha a partículas emitidas vulão Mayon, nas Filipinas, que estava ativo na época. Segundo o doutor Pilla é possível que as partículas tenham sido conduzidas pelo vento e se precipitado junto com a chuva, explicando a coloração e a queimadura nas folhas das árvores.

Os cientistas Louis e Kumar, da Universidade Mahatma Gandhi, em Kottayam, acreditam que as partículas são de origem extra-terrestre. Segundo eles a região teria sido atingida por um cometa (o que explica o clarão e o estrondo) que liberou as partículas na região. A dupla concluiu que os microorganismos encontrados na chuva são de origem orgânica e apresentam características bastante particulares, como a capacidade de se desenvolver a 300ºC.

Até hoje os cientistas não entraram em um consenso.


Saiba mais:

http://en.wikipedia.org/wiki/Red_rain_in_Kerala

http://whyfiles.org/shorties/207red_rain/

http://astrobiology.cf.ac.uk/redrain.html


1 - O Sinal WOW!



Na noite de 15 de agosto de 1977 o astrônomo Jerry Ehman, da Universidade de Ohio observava a saída dos dados que informavam a potência e a duração dos sinais recebidos pelo radio telescópio Big Ear.

O telescópio fazia parte do projeto SETI que varre o céu em busca de sinais de inteligência extra-terrestre.

A maior parte dos sinais já era de conhecidos objetos celestes naturais que produzem sinais de rádio como galáxias e satélites, mas então repentinamente um pequeno sinal começou a crescer até atingir seu máximo e então decrescer e sumir. No total o sinal teve um tempo de duração de 72 segundos, mas o mais surpreendente era sua intensidade, era tão forte que o a agulha extrapolou os limites o papel de registro.

Completamente atônito, sem muito tempo para pensar em descrições cientificamente precisas, Ehman escreveu ao lado do código que representava, na impressão feita pelo computador, a intensidade do sinal: WOW!

O sinal de 420.456 MHz foi o mais forte capturado pelo radio telescópio em 14 anos de operação. O tempo de sua duração também chamou atenção. Setenta e dois segundos é exatamente o tempo que a rotação da Terra levaria pra girar o telescópio através de um sinal vindo do espaço.

O sinal foi captado vindo da região da constelação de Sagitário.

Até hoje nenhuma teoria conseguiu explicar a origem do sinal.


Saiba mais:

http://www.damninteresting.com/?p=318

http://www.bigear.org/6equj5.htm

http://en.wikipedia.org/wiki/Wow!_signal


+ A vila que desapareceu



Os faroleiros desaparecidos da ilha de Flannan, o batalhão perdido da campanha de Gallipoli e o sumiço dos defensores de Nanking são apenas alguns entre milhares de exemplos do desaparecimento completo e permanente de seres humanos sem que se saiba a verdadeira natureza da força que levou essas vidas.
Entre as teorias para explicar os desaparecimentos estão: redemoinhos metapsíquicos, vórtices inferiores, interrupções do tempo e portais entre dimensões...
Talvez o mais fantástico entre todos os casos contemporâneos seja o desaparecimento de uma vila esquimó inteira, às margens do lago Anjikuni, em 1930. Até hoje as autoridades canadenses não foram capazes de resolver esse enigma ou entrar em contato com membros ou descendentes daquela tribo. É praticamente como se ela jamais tivesse existido.
O mistério surgiu em novembro de 1930, quando um caçador de peles valiosas de nome Joe Labelle entrou, caminhando pela neve, na familiar vila de barracas, completamente deserta. Apenas duas semanas antes, a última vez em que Labelle estivera lá, a vila era um assentamento agitado e cheio de vida. Agora ao invés das amigáveis saudações de acolhimento, Labelle foi recebido por um silêncio sobrenatural. Sem encontrar viva alma, o caçador procurou desesperadamente por pistas que o levassem a explicar a situação. Absolutamente em vão. Os caiaques dos esquimós continuavam ancorados como de costume, suas casas guardavam os artigos essenciais dos habitantes da vila: seus tapetes e rifles. Nas fogueiras apagadas do acampamento, encontravam-se os familiares potes de cozido de carne de caribus (cervo) congelados, que consistiam no prato rotineiro da tribo. Tudo estava no lugar certo, com exceção das pessoas. Era como se a comunidade inteira de duas mil pessoas tivesse deixado subitamente as suas casas no meio de um dia normal. Mas havia outro detalhe diretamente relacionado à sua ausência: Labelle verificou, profundamente estarrecido, que não havia rastros no chão indicando que as pessoas saíram do acampamento.
Tomado por um estranho e mórbido sentimento de terror o caçador dirigiu-se ao escritório telegráfico do distrito mais próximo e alertou a Real Polícia Montada do Canadá. Os mounties nunca tinham ouvido história parecida. Uma expedição foi imediatamente organizada a fim de investigar a vila, sendo também empreendida uma busca ao longo das margens do lago Anjikuni. Não foi possível localizar a tribo perdida e a expedição só serviu para agravar o mistério. Ao chegar no acampamento deserto, os mounties canadenses encontraram duas gélidas provas que insinuavam definitivamente a possibilidade de que houvesse ocorrido um evento sobrenatural. Em primeiro lugar, descobriram que os esquimós não levaram os seus trenós puxados por cachorros, como Joe Labelle afirmou de início. Além disso, as carcaças dos huskies foram encontradas cobertas de neve acumulada pelo vento nas cercanias do acampamento. Eles morreram de inanição. Em segundo lugar, e em alguns aspectos o mais inacreditável, foi a descoberta de que as sepulturas dos ancestrais da tribo haviam sido profanadas e os restos mortais, removidos.
Esses dois fatos deixaram as autoridades perplexas. Os esquimós não poderiam de maneira alguma ter viajado sem um dos seus meios de transporte típicos, os trenós ou os caiaques. E jamais deixariam seus fiéis servos caninos morrerem de uma forma tão lenta e dolorosa. Ainda assim, eles partiram, e os cachorros foram deixados à sorte. O segundo enigma, as sepulturas abertas, era o bastante para os etnólogos familiarizados com o comportamento da tribo, uma vez que a profanação de tumbas era desconhecida entre os esquimós. Além disso, o solo estava tão congelado que parecia petrificado e seria impossível escavá-lo à mão. Como afirmou um oficial mounty na ocasião: "Esse acontecimento é, de um modo geral, fisicamente improvável."
Mais de meio século depois, esse veredicto ainda é verdadeiro.

Fonte: Não Encontrada. Creio que as informações estejam espalhadas pela net.




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